Tenho as grandes viagens em stand by mas as da imaginação e do sonho em constante movimento, continuei a ler, a ouvir música, a dançar, a achar que ainda tenho alguma graça e amor-próprio (mesmo que haja quem duvide), não me envergonhei de me lembrar a quem pedir ajuda (e pedi, a algumas pessoas, por vezes sem resposta). Deixei-me levar pelas emoções e voltei a apaixonar-me pois não sei viver sem ser nesse redemoínho que nos "resgata o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos". Não sei o que irei arriscar, não sei se algum dia trocarei o incerto pelo certo mas fujo dos conselhos sensatos e não me queixo da má sorte nem da chuva incessante. Sei sim que quero projetos novos, saber de mais assuntos que desconhecia, responder a todas as perguntas que me queiram colocar, pessoas que me tragam novos conhecimentos, novos horizontes e partilhar a minha experiência. A minha perseverança levar-me-á mais além e o meu esforço irá bem mais fundo do que deixar-me apenas respirar. Não quero a morte em doses suaves, não morrerei lentamente.
