terça-feira, 9 de abril de 2013

A 100 À HORA

Mais um fim-de-semana a abrir... começou na 6ªf à noite ali pelas Amoreiras, fui visitar o novo espaço da minha escola de dança (será sempre a minha escola de dança, onde tão bons momentos passei nos últimos anos), a EDSAE. Um espaço novinho em folha com um conceito que me agrada: happy hour free e aberto a todos, tiro-lhes o chapéu, assim vai ao encontro do que acho que deve ser o espírito - convívio, partilha, alegria entre todos os que gostam de dançar, independentemente de onde têm aulas. Estive apenas uma horinha e a seguir saí a correr para Almada - concerto de Rogério Charraz com a mui especial participação do meu ídolo da adolescência: Ricardo Carriço. Foi muito bom o espectáculo, vozes quentes, letras e melodias como eu gosto, especialmente as baladas, versões com muita energia de srs. grandes da MPP - José Mário Branco, Rui Veloso, Jorge Palma, músicos do melhor, um misto deste e de outros tempos ("A chave" já está na minha special list onde consta "Tudo o que sinto por ti", do Paulo Ribeiro - podem até nem ser muito conhecidos mas eu sei o valor que têm e se calhar até é porque só chegam a uma minoria que mais me tocam).

Rogério Charraz & Ricardo Carriço
Auditório Fernando Lopes Graça
Fórum Mun. Romeu Correia - Almada
5 de Abril 2013
No final, uma simpatia, quer um, quer outro. Autógrafos - só peço quando gosto mesmo. E é porque sei que eles também gostam de os dar. Fim de noite que me levou até casa com um sorrisinho de teen meio aparvalhada.

Ora Sábado, tinha combinado ir ver uma peça que por acaso já estava reservada há mais de um mês, tive o cuidado de re-confirmar, fazer o pagamento com antecedência para garantir os bilhetes pois tem estado sempre esgotada, e vi-a... por uma canudo.  "Pecados da Gula" no Castelo de S. Jorge, uma série de textos de autores clássicos e contemporâneos, unidos por um tema: a comida. Com encenação e participação de Marco António del Carlo (o amigo da Anick), com direito a degustação de menu especial no final, pelo chef da Travessa do Fado. 

Mas começa a ser um hábito, eu e a miss N., últimas a chegar e já tudo à nossa espera, desta vez até já me tinham ligado para o telemóvel, que vergonha :) Depois de uma correria desenfreada e de quase morrermos com falta de ar depois de subirmos a rampa de acesso ao castelo a 100 à hora, batemos mesmo com o nariz na porta - "fechámos há 2 minutos. lamento" - só foi possível assistir à parte final já que a miss se atrasou, foi só um bocadinho, é certo,  mas foi o suficiente para ficarmos a ver os "pavões" passar até que dessem a primeira parte por terminada.



Vá lá que nos deixaram entrar, ainda deu para provar os petiscos, beber um bom vinho e dizer olá aos chefs, os reais e os imaginários, que fizeram o favor de posar para a posteridade :) 

Pecados da Gula
Castelo de S. Jorge
com Marco António del Carlo,
Cristóvão Campos e Marta Nunes
Chef  Flávio Balegas - Travessa do Fado

Domingo, a chuva deu tréguas e consegui reiniciar as caminhadas semanais. Fui matar saudades da zona norte e aproveitei as passadeiras do Pq das Nações já quase por baixo da Vasco da Gama para aquecer os músculos porque logo de seguida, fui à Fábrica do Braço de Prata para mais uma noitada de forró. 

Com tanta correria devia ter emagrecido uns quilitos mas isto não vai lá só com um fdp de um fds alucinado :)


quinta-feira, 4 de abril de 2013

BICHOS DO MAR



Percebes. O bicho do mar preferido da minha mãe. O Facebook tem destas coisas, descobri que é tradição apanhar percebes e mexilhão na sexta-feira santa e juntar os bichinhos marítimos ao menu de almoço de Páscoa. Se conseguisse arranjar alguns, ia ser a surpresa ideal. Ligar à Patrícia, a amiga pescadora, a saber se conhece quem faça esta proeza, proeza sim, que o mar não anda para brincadeiras - daí o custo elevadíssimo que cobram normalmente por kg. Claro que conheço, dou-te até dois nºs. Depois diz-me qual dos Nunos te atendeu o pedido. Foi o Alemão, com direito a entrega em mão no escritório. Ou melhor, o negócio fez-se ali na bomba de gasolina. Carrinha branca, tinha de a procurar. Fácil, mala aberta e caixotes com os ditos a espreitar... e a começar a chover. 

"Venha aqui para baixo para não se molhar que o meu colega foi ali pedir um saco." Abordagem simpática nuns olhos verde-mar de cortar a respiração. Não fixei o nome. Veio o Nuno, o Alemão, ainda convalescente de uma operação recente com tanta simpatia como o colega. Agarrou nas "unhacas" e pesou a olho: "depois diga-me, por curiosidade, quanto é que levou mas digo-lhe que devem ser uns 2 kgs". Ora essa, sem dúvida que deve estar bem. Paguei, o preço de amigo que fariam à minha amiga, bem baratinho para o deleite que sabia iriam causar. E com uma super-entrega ao domicílio. What else?

A minha cozinha ficou a cheirar a mar com os tachos a fumegar ao lume. Que maravilha. Cozê-los, 5 a 10 mtos. Depois pôr no frio, aguentam dois ou mais dias. Acabei por não pesar mas não sei se não seriam mais do que os 2 kgs falados. Dias depois ainda andava a dar cabo deles :)  Bem que podemos combinar o tal café na Praia das Maçãs, que me dizes, Pat?