COMBOIO NOCTURNO PARA LISBOA

Ao tempo que não ia ao cinema, ultimamente tenho comentado que perdi os filmes todos que arrebataram os Óscares este ano mas foi tempo de ponderações e de fazer opções (se quis ver mais teatro ou ir dançar mais vezes, tive de cortar nas fitas no grande écran - é que ainda por cima eu detesto ver bom cinema em casa o que ainda contribui mais para deixá-los passar) mas depois de ler e ouvir que o "Comboio Nocturno para Lisboa" não tinha assim uma grande história, que não fosse o bilhete postal da cidade e a participação de tão bons actores, seria um filme para passar ao lado, foi quando me deu mais vontade de ir (eu sempre fui um bocado do contra, mau feitio...). Bom, o que interessa é que desta vez não perdi um bom filme (não é genial nem extraordinário, não, não é) e acho que valeu a pena ver (em écran gigante) uma trama que até tem interesse com a interpretação do grande Jeremy Irons, entre outros (os portugueses vão muito bem, também).

MAIS DESAFIOS DE EC

Há uns 4 meses que aqui não escrevia... ao contrário de outros, não consigo afogar as mágoas na escrita, nem na leitura de maneira que quando há turbulência de qualquer espécie aqui na "vidinha dos pobres", não consigo passar os olhos por linhas nenhumas e as palavras teimam em sair. A incerteza de um futuro próximo que se pudesse tornar longínquo fez com que perdesse o pio e a imaginação. Não que essa situação já esteja posta de lado mas pelo menos não tive grande tempo para pensar nela já que estive ocupada com trabalho (nos tempos que correm, dá-se graças ao divino por termos emprego e quanto mais trabalho, melhor). Passada que está a fase da produção dos concertos nos Coliseus, ainda falta fechar contas e espero que o balanço dê para aguentar o barco.

De todo o modo, tenho, ainda assim, feito umas coisas giras: entre idas a performances ("Ilhas" - mais uma perfinst do nosso querido amigo Luís Castro no S. Luiz, "O Nome da Rosa" pela Cia Fatias de Cá no Convento de Cristo em Tomar), já tenho em vista mais 2 peças de teatro, as minhas danças (finalmente por ritmos brasileiros), os passeios a Cascais para ver o mar, noitada de quizz cultural em plena Praia de Carcavelos (a repetir brevemente), bilhetinhos ganhos em passatempos para ver concertos que valem a pena, a perspectiva de voltar a dar uns toques no ténis... enfim, não se pode dizer que não se vá continuando a estar benzinho.

E a prova de que as coisas estão a melhorar é que me inscrevi no Campeonato Nacional de Escrita Criativa e ainda me estou a convencer a inscrever num concurso de peças de teatro em 1 minuto. São grandes desafios mas se já me voltou a apetecer tentar escrever, é bom sinal.

E se os percalços surgirem, estamos cá para os contornar.